Roberto Lopes

Roberto Lopes

Café com pão de crise

O café fortalece os mecanismos saudáveis do fígado, reduz as chances de doenças cardiovasculares, diabetes (tipo 2) e de alguns cânceres, previne/reverte doenças neurológicas, como Alzheimer. É uma bebida pró-longevidade, e não é viciante.

É importante que seja torrado de forma suave ou média para não perder parte das suas funções.

Mas existem exceções individuais, pessoas que não metabolizam bem o café.

No meu caso, é impressionante como os pensamentos negativos — para não falar catastróficos — surgem depois de algum tempo que consumo cafeína.

Esse é o efeito de curto prazo, mas também já percebi que minha ansiedade aumenta se tomar dias ou semanas seguidas, e já contribuiu para engatilhar algumas crises de pânico no passado.

Hoje, não parei de tomar café até porque adoro o sabor, o cheiro e o momento do café, mas agora sou mais consciente da minha ingestão de cafeína.

Agora, nem todo dia é dia de café, e às vezes fico dias sem tomar. E, quando acontece, como já aprendi as sensações — as boas e as ruins — aceitá-las e vivênciá-las é mais natural.

E sem falar que, tomando menos vezes, aprendi a valorizar ainda mais as vezes que consumo, como bom mineiro que sou.

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