Roberto Lopes

Roberto Lopes

Humor cerebral

No post Minha história, comentei sobre o "Topetinho de Ouro", um conhecido que teve um aneurisma na adolescência, cuja morte acabou me marcando muito. No post, também citei uma percepção:

"Hoje, consigo ter mais clareza num padrão que desde aquele tempo já se repetia: absorvia alguma informação relacionada à doença ou morte, me impressionava e, inconscientemente, externalizava sintomas no meu corpo algum tempo depois."

E uma dessas marcas, felizmente temporária, foi um "tumor cerebral" que tive por algum tempo. Na verdade, acreditava com muita confiança que portava alguma deformação cerebral.

Essa foi a "doença" da vez por alguns meses. Ficava passando a mão na cabeça, tateando com os dedos algumas áreas específicas à procura de defeitos na formação.

De tanto procurar, acabei encontrando algumas "falhas" na minha cabeça, como se tivesse encontrado deformações cerebrais. Daí, ficava sentindo esses "buracos". E sofria com aquilo, como se fosse uma bomba-relógio para a minha morte.

Depois fui perceber que essa sensação de bomba-relógio fazia parte de um reação inconsciente em mim do aneurisma do meu conhecido algum tempo antes.

Nutrindo essa "doença", fui parar no neurologista, e até fiz uma ressonância magnética com contraste. Aliás, a ressonância foi sem contraste mesmo porque insisti para fazer sem contraste, tinha muito medo da aplicação dele com agulhas.

Felizmente e graças a Deus, estava tudo certo comigo, biologicamente falando. Aos poucos, o "tumor cerebral" foi passando, e hoje tenho ciência que imperfeições na cabeça são normais.

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