Medicina arrogante
A medicina arrogante reprime a sabedoria espontânea do organismo julgando como doenças suas crises auto-reguladoras.
Como alguém que passou mais de 20 anos sofrendo com as crises da Síndrome do Pânico, posso afirmar que as crises não são agradáveis. Mas o que demorei a aprender é que o propósito delas é benigno — elas vêm para nos ajudar.
Ao compreender a origem do problema, que já vimos se tratar de uma origem psicológica, viabilizamos uma solução definitiva que remove o pânico das crises e favorece o propósito delas.
Só a compreensão do propósito inteligente da crise, já derruba a ansiedade. E, compreendido esse caráter benigno das crises, surge uma nova atitude, mais paciente, segura e destemida para esgotá-las.
Confiando nisso, produz a mudança mental que desperta os recursos interiores, inclusive neurofisiológicos, para extinguir o pânico. Então, suas próprias forças psicológicas, como compreensão, paciência e autoconfiança, se convocadas numa crise, atuarão positivamente no metabolismo dos neurotransmissores do cérebro.
Convocados, esses recursos surgem como milagrosos remédios para as crises.
Este post faz parte da série de posts que resume e com os principais pontos do livro Vencendo o Pânico sem Drogas. Clique aqui para acessar todos os posts da série.